Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 70
Filtrar
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 12, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1432148

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate sociodemographic factors associated with the consumption of ultra-processed foods and the temporal evolution of their consumption in Brazil between 2008 and 2018. METHODS The study used food consumption data of individuals aged ≥ 10 years from 2008-2009 and 2017-2018 Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF - Household Budget Surveys), grouping the foods according to the Nova classification. We used crude and adjusted linear regression models to assess the association between sociodemographic characteristics and consumption of ultra-processed foods in 2017-2018 and the temporal variation in their consumption between 2008 and 2018. RESULTS Ultra-processed foods accounted for 19.7% of calories in 2017-2018. The adjusted analysis showed that their consumption was higher in women (versus men) and the South and Southeast regions (versus North) and lower in blacks (versus whites) and rural areas (versus urban), in addition to decreasing with the increased age and increasing with higher education and income. Consumption of ultra-processed foods increased by 1.02 percentage points (pp) from 2008-2009 to 2017-2018. This increase was significantly higher among men (+1.59 pp), black people (+2.04 pp), indigenous (+5.96 pp), in the rural area (+2.43 pp), those with up to 4 years of schooling (+1.18 pp), in the lowest income quintile (+3.54 pp), and the North (+2.95 pp) and Northeast (+3.11 pp) regions. On the other hand, individuals in the highest level of schooling (-3.30 pp) and the highest income quintile (-1.65 pp) reduced their consumption. CONCLUSIONS The socioeconomic and demographic segments with the lowest relative consumption of ultra-processed foods in 2017-2018 are precisely those that showed the most significant increase in the temporal analysis, pointing to a trend towards national standardization at a higher level of consumption.


RESUMO OBJETIVO Avaliar fatores sociodemográficos associados ao consumo de alimentos ultraprocessados e a evolução temporal do consumo no Brasil entre 2008 e 2018. MÉTODOS Foram utilizados dados do consumo alimentar de indivíduos com idade ≥ 10 anos das Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 e 2017-2018. Os alimentos foram agrupados segundo a classificação Nova. Modelos de regressão linear brutos e ajustados foram utilizados para avaliar a associação entre características sociodemográficas e o consumo de ultraprocessados em 2017-2018 e a variação temporal de seu consumo entre 2008 e 2018. RESULTADOS Alimentos ultraprocessados representaram 19,7% das calorias em 2017-2018. A análise ajustada mostrou que seu consumo foi maior no sexo feminino ( versus masculino) e nas regiões Sul e Sudeste ( versus Norte), e menor em negros ( versus brancos) e na área rural ( versus urbana), além de diminuir com o aumento da idade e aumentar com escolaridade e renda. O consumo de ultraprocessados aumentou 1,02 pontos percentuais (pp) de 2008-2009 a 2017-2018, sendo este aumento mais expressivo em homens (+1,59 pp), negros (+2,04 pp), indígenas (+5,96 pp), na área rural (+2,43 pp), naqueles com até 4 anos de estudo (+1,18 pp), no quinto mais baixo de renda (+3,54 pp) e nas regiões Norte (+2,95 pp) e Nordeste (+3,11 pp). Por outro lado, seu consumo se reduziu na maior faixa de escolaridade (-3,30 pp) e no quinto mais alto de renda (-1,65 pp). CONCLUSÕES Os segmentos socioeconômicos e demográficos que tiveram menor consumo relativo de ultraprocessados em 2017-2018 são justamente os que apresentaram um aumento mais expressivo na análise temporal, apontando para uma tendência de padronização nacional em um patamar de consumo mais alto.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Fatores Socioeconômicos , Ingestão de Alimentos , Alimentos, Dieta e Nutrição , Alimento Processado
2.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1390030

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the trend of household food acquisition according to the NOVA classification in Brazil between 1987-1988 and 2017-2018. METHODS We used household food acquisition data from five editions of the Pesquisas de Orçamentos Familiares (Household Budget Surveys), conducted by the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Brazilian Institute of Geography and Statistics), in the years 1987-1988, 1995-1996, 2002-2003, 2008-2009, and 2017-2018. All reported foods were categorized according to the NOVA classification. The household availability of food groups and subgroups was expressed through their share (%) in total calories, for all Brazilian families, by household situation (urban or rural), for each of the five geographic regions of the country, by fifths of the household income per capita distribution (2002-2003, 2008-2009 and 2017-2018 surveys), and for the 11 main urban regions of the country (1987-1988, 1995-1996, 2002-2003, 2008-2009 and 2017-2018 surveys). Linear regression models were used to assess the trend of increasing or decreasing food purchases. RESULTS The diet of the Brazilian population is still composed predominantly of foods in natura or minimally processed and processed culinary ingredients. However, our findings point to trends of increasing share of ultra-processed foods in the diet. This increase of 0.4 percentage points per year between 2002 and 2009 slowed down to 0.2 percentage points between 2008 and 2018. The consumption of ultra-processed food was higher among households with higher income, in the South and Southeast regions, in urban areas, and in metropolitan regions. CONCLUSION Our results indicate an increase in the share of ultra-processed foods in the diet of Brazilians. This is a worrisome scenario, since the consumption of such foods is associated with the development of diseases and the loss of nutritional quality of the diet.


RESUMO OBJETIVO Avaliar a tendência da aquisição domiciliar de alimentos de acordo com a classificação NOVA no Brasil entre 1987-1988 e 2017-2018. MÉTODOS Foram utilizados dados de aquisição domiciliar de alimentos provenientes de cinco edições da Pesquisas de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nos anos 1987-1988, 1995-1996, 2002-2003, 2008-2009 e 2017-2018. Todos os alimentos reportados foram categorizados segundo a classificação NOVA. A disponibilidade domiciliar dos grupos e subgrupos de alimentos foi expressa por meio de sua participação (%) nas calorias totais, para o conjunto das famílias brasileiras, por situação do domicílio (urbana ou rural), para cada uma das cinco regiões geográficas do país, por quintos da distribuição de renda domiciliar per capita (inquéritos de 2002-2003, 2008-2009 e 2017-2018); e para as 11 principais regiões urbanas do país (inquéritos de 1987-1988, 1995-1996, 2002-2003, 2008-2009 e 2017-2018). Modelos de regressão linear foram utilizados para avaliar a tendência de aumento ou diminuição na aquisição dos alimentos. RESULTADOS A dieta da população brasileira ainda é composta predominantemente por alimentos in natura e minimamente processados e ingredientes culinários processados. No entanto, nossos achados apontam tendências de aumento da participação de alimentos ultraprocessados na dieta. Esse aumento que foi de 0,4 pontos percentuais ao ano na primeira porção do período estudado, entre 2002 e 2009, e desacelerou para 0,2 pontos percentuais entre 2008 e 2018. O consumo de alimentos ultraprocessados foi maior entres os domicílios de maior renda, nas regiões Sul e Sudeste, na área urbana, e nas regiões metropolitanas. CONCLUSÃO Os resultados do presente estudo apontam um aumento na participação de alimentos ultraprocessados na dieta dos brasileiros. Cenário preocupante, uma vez que o consumo de tais alimentos está associado ao desenvolvimento de doenças e à perda da qualidade nutricional da dieta.


Assuntos
Fatores Socioeconômicos , Economia dos Alimentos , Brasil , Alimentos Industrializados , Alimentos, Dieta e Nutrição , Alimentos in natura
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(supl.1): e00323020, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1374805

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de escopo da literatura acerca da associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e desfechos em saúde. A busca foi realizada nas bases PubMed, Web of Science e LILACS. Foram elegíveis os estudos que avaliaram a associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados identificados com base na classificação NOVA e os desfechos em saúde. O processo de revisão resultou na seleção de 63 estudos, os quais foram analisados em termos de qualidade com base em ferramenta do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Os desfechos encontrados incluíram indicadores de obesidade, marcadores de risco metabólico, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer, asma, depressão, fragilidade, doenças gastrointestinais e mortalidade. A evidência foi particularmente consistente para obesidade (ou indicadores relacionados a ela) em adultos, cuja associação com o consumo de ultraprocessados foi demonstrada, com efeito dose-resposta, em estudos transversais com amostras representativas de cinco países, em quatro grandes estudos de coorte e em um ensaio clínico randomizado. Grandes estudos de coorte também encontraram associação significativa entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, mesmo após ajuste para obesidade. Dois estudos de coorte demonstraram associação do consumo de alimentos ultraprocessados com depressão e quatro estudos de coorte com mortalidade por todas as causas. Esta revisão sumarizou os resultados de trabalhos que descreveram a associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e as diversas doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco, o que traz importantes implicações para a saúde pública.


El objetivo de este estudio fue realizar una revisión de alcance de la literatura sobre la asociación entre el consumo de alimentos ultraprocesados y los resultados de salud. La búsqueda se realizó en las bases de datos PubMed, Web of Science y LILACS. Fueron elegibles los estudios que evaluaron la asociación entre el consumo de alimentos ultraprocesados identificados según la clasificación NOVA y los resultados de salud. El proceso de revisión resultó en la selección de 63 estudios, cuya calidad se analizó con base en una herramienta delo Instituto Nacional de Salud de Estados Unidos Los resultados encontrados incluyeron indicadores de obesidad, marcadores de riesgo metabólico, diabetes, enfermedad cardiovascular, cáncer, asma, depresión, fragilidad, enfermedad gastrointestinal y mortalidad. La evidencia fue particularmente consistente para la obesidad (o indicadores relacionados con ella) en adultos, cuya asociación con el consumo de alimentos ultraprocesados se demostró, con un efecto dosis-respuesta, en estudios transversales con muestras representativas de cinco países, en cuatro grandes estudios de cohortes y en un ensayo clínico aleatorizado. Grandes estudios de cohortes también encontraron una asociación significativa entre el consumo de alimentos ultraprocesados y el riesgo de enfermedades cardiovasculares, diabetes y cáncer, incluso después de ajustar la obesidad. Dos estudios de cohortes mostraron una asociación entre el consumo de alimentos ultraprocesados y la depresión y cuatro estudios de cohortes con mortalidad por todas las causas. Esta revisión resumió los resultados de estudios que describieron la asociación entre el consumo de alimentos ultraprocesados y las diversas enfermedades crónicas no transmisibles y sus factores de riesgo, lo que tiene importantes implicaciones para la salud pública.


The aim of this study was to conduct a literature scope review of the association between the consumption of ultra-processed foods and health outcomes. The search was carried out in the PubMed, Web of Science and LILACS databases. Studies that assessed the association between the consumption of ultra-processed foods, identified on the NOVA classification, and health outcomes were eligible. The review process resulted in the selection of 63 studies, which were analyzed in terms of quality using a tool from the National Institutes of Health. The outcomes found included obesity, metabolic risk markers, diabetes, cardiovascular diseases, cancer, asthma, depression, frailty, gastrointestinal diseases and mortality indicators. The evidence was particularly consistent for obesity (or indicators related to it) in adults, whose association with the consumption of ultra-processed foods was demonstrated, with dose-response effect, in cross-sectional studies with representative samples from five countries, in four large cohort studies and in a randomized clinical trial. Large cohort studies have also found a significant association between the consumption of ultra-processed foods and the risk of cardiovascular diseases, diabetes and cancer - even after adjusting for obesity. Two cohort studies have shown an association of ultra-processed foods consumption with depression and four cohort studies with all-cause mortality. This review summarized the studies' results that described the association between the consumption of ultra-processed foods and various non-communicable diseases and their risk factors, which has important implications for public health.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Adulto , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Estados Unidos , Brasil , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Estudos Transversais , Dieta/efeitos adversos , Obesidade/etiologia
4.
Rev. saúde pública ; 51(supl.1): 15s, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845908

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the impact on the prevalence changes of risk factors for chronic diseases, published in the Surveillance System of Risk and Protection Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (Vigitel), after the inclusion of data from the population only with mobile phone. METHODS Our study used data from the 26 State capitals and Federal District of Brazil obtained by the National Survey on Health (PNS) and Vigitel, both held in 2013. In each capital, we added a subsample of 200 adults living in households with only mobile phones, extracted from PNS, to the Vigitel 2013 database, with approximately 1,900 households, named Vigitel dual frame. RESULTS Vigitel results showed absolute relative biases between 0.18% and 14.85%. The system underestimated the frequency of adult smokers (10.77%), whole milk consumption (52.82%), and soft drink consumption (22.22%). Additionally, it overestimated the prevalence of hypertension (25.46%). In the simulations using Vigitel dual frame, with inclusion of the sample of adults living in households with only mobile phones, the bias of estimates was reduced in five out of eight analyzed indicators, with greater effects in regions with lower rates of landline coverage. In comparing regions, we observed negative correlation (ρ = −0.91) between the percentage of indicators with presence of bias and the percentage of households with only mobile phone. CONCLUSIONS The results of this study indicate the benefits of including a subsample of 200 adults with only mobile phone on the Vigitel sample, especially in the capitals of the North and Northeast regions.


RESUMO OBJETIVO Avaliar o impacto nas mudanças das prevalências de fatores de risco de doenças crônicas, divulgadas no Vigitel, após a inclusão de dados provenientes da população com somente telefone celular. MÉTODOS O estudo utilizou os dados das capitais obtidos da Pesquisa Nacional de Saúde e do Vigitel, que foram realizados em 2013. Em cada capital, acrescentou-se uma subamostra de 200 adultos residentes em domicílios com somente celular, extraída da PNS, à base de dados do Vigitel 2013, com aproximadamente 1.900 domicílios, denominado Vigitel cadastro duplo. RESULTADOS Os resultados do Vigitel mostraram vícios relativos absolutos entre 0,18% e 14,85%. O sistema subestimou a frequência de adultos fumantes (10,77%), o consumo de leite com teor integral de gordura (52,82%) e o consumo de refrigerante (22,22%). Adicionalmente, superestimou a prevalência de hipertensão (25,46%). Nas simulações utilizando o Vigitel cadastro duplo, com inclusão da amostra de adultos residentes em domicílios com somente celular, o vício das estimativas foi reduzido em cinco de oito indicadores analisados, com maiores efeitos nas regiões com menores taxas de cobertura de telefonia fixa. Na comparação entre as regiões, observa-se correlação negativa (ρ = -0,91) entre o percentual de indicadores com presença de vício e o percentual de cobertura de domicílios com somente celular. CONCLUSÕES Os resultados do presente estudo indicam os benefícios da inclusão de uma subamostra de 200 adultos com somente celular na amostra do Vigitel, especialmente nas capitais das regiões Norte e Nordeste.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Telefone Celular/estatística & dados numéricos , Doença Crônica , Inquéritos Epidemiológicos/instrumentação , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Entrevistas como Assunto/métodos , Sistema de Registros , Fatores de Risco
5.
Rev. saúde pública (Online) ; 50: 37, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962215

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To present national estimates regarding walking or cycling for commuting in Brazil and in 10 metropolitan regions. METHODS By using data from the Health section of 2008's Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Brazil's National Household Sample Survey), we estimated how often employed people walk or cycle to work, disaggregating our results by sex, age range, education level, household monthly income per capita, urban or rural address, metropolitan regions, and macro-regions in Brazil. Furthermore, we estimated the distribution of this same frequency according to quintiles of household monthly income per capita in each metropolitan region of the country. RESULTS A third of the employed men and women walk or cycle from home to work in Brazil. For both sexes, this share decreases as income and education levels rise, and it is higher among younger individuals, especially among those living in rural areas and in the Northeast region of the country. Depending on the metropolitan region, the practice of active transportation is two to five times more frequent among low-income individuals than among high-income individuals. CONCLUSIONS Walking or cycling to work in Brazil is most frequent among low-income individuals and the ones living in less economically developed areas. Active transportation evaluation in Brazil provides important information for public health and urban mobility policy-making


RESUMO OBJETIVO Apresentar estimativas nacionais sobre o deslocamento a pé ou de bicicleta no trajeto casa-trabalho no Brasil e em 10 de suas regiões metropolitanas. MÉTODOS Utilizando dados do Suplemento sobre Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2008, estimamos a frequência de pessoas empregadas que se deslocam a pé ou de bicicleta no trajeto casa-trabalho estratificada por sexo, e segundo faixa etária, escolaridade, renda domiciliar per capita, residência em área urbana ou rural, regiões metropolitanas e macrorregiões do país. Adicionalmente, estimamos a distribuição da mesma frequência segundo quintos da distribuição da renda domiciliar per capita em cada região metropolitana. RESULTADOS Um terço dos homens e mulheres empregados desloca-se a pé ou de bicicleta de casa para o trabalho no Brasil. Em ambos os sexos, esta proporção diminui com o aumento da renda e da escolaridade e é maior entre os mais jovens, entre os que residem em área rural e naqueles residentes na região Nordeste. A depender da região metropolitana, a prática de deslocamento ativo entre os mais pobres é de duas a cinco vezes maior do que entre os mais ricos. CONCLUSÕES O deslocamento a pé ou de bicicleta para o trabalho no Brasil é mais frequente entre os mais pobres e entre pessoas que vivem em áreas e regiões economicamente menos desenvolvidas. A avaliação do deslocamento ativo no País traz informações importantes para a discussão de políticas públicas de mobilidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Meios de Transporte/métodos , Ciclismo/estatística & dados numéricos , População Rural , Fatores Socioeconômicos , Meios de Transporte/estatística & dados numéricos , População Urbana , Brasil , Fatores Sexuais , Caminhada/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
6.
Epidemiol. serv. saúde ; 24(3): 373-387, jul.-set. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-762984

RESUMO

OBJETIVO: descrever as prevalências dos fatores de risco e proteção para doenças crônicas na população adulta residente nas capitais brasileiras em 2013, e verificar os fatores sociodemográficos associados. MÉTODOS: foi realizado estudo transversal com 52.929 entrevistas pelo inquérito telefônico Vigitel, e investigadas associações mediante regressão de Poisson. RESULTADOS: as prevalência foram: tabagismo de 11,3% (IC95%:10,6%;11,9%); para consumo abusivo de bebidas alcoólicas, 16,4% (IC95%:15,7%;17,0%); consumo recomendado de frutas e hortaliças, 23,6% (IC95%:22,9%;24,3%); inatividade física, 16,2% (IC95%:15,6%;16,9%); excesso de peso, 50,8% (IC95%:49,9%;51,6%); elevado consumo de sal referido, 16,0% (IC95%:15,3;16,6); substituição do almoço ou jantar por lanches, 15,5% (IC95%:15,8%;17,1%); e consumo regular de doces, 19,5% (IC95%:18,8%;20,2%); a presença dos fatores de risco foi associada ao sexo masculino, maior idade e menor escolaridade. CONCLUSÃO: o monitoramento apoia o planejamento de políticas públicas de promoção da saúde visando à redução da morbimortalidade por doenças crônicas.


OBJETIVOS: describir la prevalencia de factores de riesgo y la protección para las enfermedades crónicas en la población adulta en las capitales brasileñas en 2013, y comprobar los factores sociodemográficos asociados. MÉTODOS: se realizó un estudio transversal con 52.929 entrevistas telefónicas; la prevalencia estimada de los factores de riesgo y la protección por sexo, edad y educación; las diferencias fueron investigadas por el modelo de Regresión de Poisson. RESULTADOS: la prevalencia de tabaquismo fue del 11,3% (IC95%:10,6%-11,9%); abuso de alcohol, 16,4% (IC95%:15,7%-17,0%); ingesta recomendada de frutas y verduras 23,6% (IC95%:22,9%-24,3%); inactividad física 16,2% (IC95%:15,6%-16,9%); sobrepeso 50,8% (IC95%:49,9%-51,6%); alto consumo de sal 16,0% (IC95%:15,3%-16,6%); reemplazo de comida o cena por aperitivos 15,5% (IC95%:15,8%-17,1%); consumo regular de golosinas 19,5% (IC95%:18,8%-20,2%), están asociadas al sexo masculino, a mayor edad y a menor nivel educativo. CONCLUSIÓN: el monitoreo apoya la planificación de políticas públicas para promover la salud mediante la reducción de la morbilidad y la mortalidad por enfermedades crónicas.


OBJECTIVE: to describe chronic disease risk andprotective factor prevalence among adults living in Brazilian state capital cities in 2013 and to verify associated sociodemographic factors. METHODS: this was a cross-sectional study involving 52,929 telephone interviews; risk and protective factor prevalence was estimated by sex, age and schooling; Poisson Regression was used to investigate associations. RESULTS: prevalence was as follows: smoking 11.3% (95%CI: 10.6%;11.9%); alcohol abuse 16.4% (95%CI: 15.7%;17.0%); recommended intake offruit and vegetables 23.6% (95%CI: 22.9%;24.3%);physical inactivity 16.2% (95%CI: 15.6%;16.9%); overweight 50.8% (95%CI: 49.9%;51.6%); high salt intake 16.0% (95%CI: 15.3%;16.6%); meals replaced with snacks 15.5% (95%CI: 15.8%;17.1%); regular consumption of confectionery 19.5% (95%CI: 18.8%;20.2%). Risk factor presence was associated with male gender, older age and lower schooling. CONCLUSIONS: monitoring supports planning public policies on health promotion by reducing morbidity and mortality from chronic diseases.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Sistema de Vigilância de Fator de Risco Comportamental , Brasil , Doença Crônica , Estudos Transversais/métodos , Inquéritos Epidemiológicos , Prevalência , Fatores de Proteção , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
7.
In. Nogueira, Roberto Passos; Santana, José Paranaguá de; Rodrigues, Valdemar de Almeida; Ramos, Zuleide do Valle Oliveira. Observatório internacional de capacidades humanas, desenvolvimento e políticas públicas: estudos e análises 2. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2015. p.[18].
Monografia em Português | LILACS, BDS | ID: biblio-833070
8.
Epidemiol. serv. saúde ; 23(4): 609-622, Dez. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-740697

RESUMO

Objetivo: descrever as prevalências de fatores de risco e proteção para doenças crônicas na população adulta brasileira e analisar as diferenças segundo variáveis sociodemográficas. Métodos: estudo transversal com dados de 2012 do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), incluindo residentes nas capitais brasileiras com idade =18 anos; foram calculadas as prevalências e respectivos intervalos de confiança de 95 por cento (IC95 por cento) segundo sexo, faixa etária e escolaridade. Resultados: entre 45.448 entrevistados, a prevalência de tabagismo foi de 12,1 por cento (IC95 por cento: 11,5 por cento-12,8 por cento), inatividade física, 14,9 por cento (IC95 por cento: 14,2 por cento-15,5 por cento), consumo abusivo de bebidas alcoólicas, 18,4 por cento (IC95 por cento: 17,7 por cento-19,2 por cento), excesso de peso, 51,0 por cento (IC95 por cento: 50,1 por cento-51,9 por cento) e obesidade, 17,4 por cento (IC95 por cento: 16,7 por cento-18,1 por cento); os fatores de risco estudados estiveram associados a maior idade, sexo masculino e menor escolaridade. Conclusão: a prevalência dos fatores de risco e proteção apresenta diferenças segundo características sociodemográficas, a serem consideradas nas estratégias de promoção da saúde...


Objective: to describe chronic disease risk and protective factor prevalence in the Brazilian adult population and analyze the differences according to socio-demographic variables. Methods: this was a cross-sectional study using data from the 2012 Surveillance System for Risk and Protective Factors (Vigitel) containing information about adults living in Brazilian state capitals. Prevalence and respective 95 per cent Confidence Intervals were estimated according to gender, age and education level. Results: 45,448 adults were interviewed. Prevalence was as follows: smoking 12.1 per cent (95 per cent CI: 11.5 per cent-12.8 per cent); physical inactivity 14.9 per cent (95 per cent CI: 14.2 per cent-15.5 per cent); abusive alcohol consumption 18.4 per cent (95 per cent CI: 17.75 per cent-19.2 per cent); excess weight 51.0 per cent (95 per cent CI: 50.1per cent-51.9 per cent) and obesity 17.4 per cent (95 per cent CI: 16.7 per cent-18.1 per cent). The risk factors studied were associated with being older, being male and having less schooling. Conclusion: there are differences in prevalence of risk and protective factors according socio-demographic patterns and these variations must be considered in health promotion strategies...


OBJETIVO: describir las prevalencias de factores de riesgo y protección para enfermedades crónicas en la población adulta brasileña y analizar las diferencias según variables sociodemográficas.MÉTODOS: estudio transversal con datos de 2012 del Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Encuesta Telefónica (Vigitel), incluyendo a residentes en las capitales brasileñas con edad ≥18 años; se calcularon las prevalencias y respectivos intervalos de confianza de 95% (IC95%) según el sexo, la edad y la escolaridad.RESULTADOS: entre 45.448 entrevistados, la prevalencia de tabaquismo fue de 12,1% (IC95%: 11,5%-12,8%), inactividad física, 14,9% (IC95%: 14,2%-15,5%), consumo abusivo de bebidas alcohólicas, 18,4% (IC95%: 17,7%-19,2%), exceso de peso, 51,0% (IC95%: 50,1%-51,9%) y obesidad, 17,4% (IC95%: 16,7%-18,1%); los factores de riesgo estudiados estuvieron asociados a mayor edad, sexo masculino y menor escolaridad.CONCLUSIÓN: la prevalencia de los factores de riesgo y protección presenta diferencias según las características sociodemográficas, a ser consideradas en las estrategias de promoción de la salud...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença Crônica/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco , Estudos Transversais/métodos , Monitoramento Epidemiológico
9.
Rev. bras. epidemiol ; 17(supl.1): 267-276, 2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-715738

RESUMO

OBJECTIVE: To describe the annual evolution of the prevalence of overweight and obesity in the adult population of the 26 Brazilian state capitals and the Federal District from 2006 to 2012. METHODS: Annual interviews (around 54,000 per year) from VIGITEL (Surveillance System of Risk and Protective Factors for Chronic Non-Communicable Diseases through Telephone Interviews) were used. Self-reported weight and height were used to estimate body mass index and nutritional status. Prevalence estimates of overweight and obesity are presented according to gender, age and schooling and to each city. Linear regression model was used to evaluate the time trend of prevalence. RESULTS: Prevalence of overweight in adults in the 27 cities monitored by VIGITEL increased from 43.2% (2006) to 51.0% (2012), with an annual increase rate of 1.37%. Prevalence of obesity increased from 11.6% to 17.4%, with an annual increase rate of 0.89%. The study showed a statistically significant increase in the prevalence of overweight in all cities, and for both genders, all age groups and all levels of schooling. Similar trends were also verified for obesity. CONCLUSIONS: If the trends verified from 2006 to 2012 are maintained, in ten years, around two-thirds of the adults in Brazilian state capitals will be overweight, and a quarter will be obese. This perspective requests urgent response from government and intersectoral actions to combat the obesogenic environment. .


OBJETIVO: Descrever a evolução anual da prevalência de excesso de peso e de obesidade na população adulta das capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal entre 2006 e 2012. MÉTODOS: A fonte de dados são entrevistas anuais (cerca de 54 mil ao ano) do sistema VIGITEL (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). Informações autorreferidas de peso e altura foram usadas para calcular o Índice da Massa Corporal e classificar o estado nutricional. Estimativas da prevalência de excesso de peso e obesidade são apresentadas segundo sexo, idade e escolaridade e, também, para cada cidade. Modelos de regressão linear avaliaram a significância estatística da variação temporal nas prevalências. RESULTADOS: A prevalência de excesso de peso na população adulta das 27 cidades monitoradas pelo VIGITEL aumentou de 43,2% (2006) para 51,0% (2012), sendo de 1,37% o incremento anual médio calculado para o período. A prevalência da obesidade aumentou de 11,6% para 17,4%, com incremento anual de 0,89%. Aumento estatisticamente significativo na prevalência do excesso de peso foi observado em todas as cidades, nos dois sexos, em todas as faixas etárias e em todos os níveis de escolaridade. Evolução semelhante foi observada para a obesidade. CONCLUSÃO: Mantidas as tendências observadas no período entre 2006 e 2012, em dez anos, cerca de dois terços dos adultos nas capitais dos estados brasileiros terão excesso de peso, e cerca de um quarto será obeso, o que demanda urgente resposta do poder público e articulações intersetoriais que tornem o ambiente menos obesogênico. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Obesidade/epidemiologia , Sobrepeso/epidemiologia , Brasil , Prevalência , Fatores de Tempo , Saúde da População Urbana
10.
Epidemiol. serv. saúde ; 22(3): 423-434, set. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-690448

RESUMO

Objetivo: descrever as prevalências de fatores de risco e proteção para doenças crônicas na população adulta brasileira e analisar as diferenças segundo sexo, idade e escolaridade. Métodos: estudo transversal com dados de 2011 do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel), incluindo adultos residentes nas capitais brasileiras; foram calculadas as prevalências desses fatores segundo sexo, faixa etária e escolaridade; as razões de prevalência foram ajustadas por essas variáveis. Resultados: foram entrevistados 54.144 adultos; a prevalência de tabagismo foi de 14,8 por cento (IC95 por cento: 13,9 por cento-15,7 por cento), de inatividade física, 14,0 por cento (IC95 por cento: 13,3 por cento-14,7 por cento), de consumo abusivo de álcool, 17,0 por cento (IC95 por cento: 16,2 por cento-17,8 por cento) e de excesso de peso, 48,5 por cento (IC95 por cento: 47,4 por cento-49,7 por cento); geralmente, a presença de fatores de risco esteve associada com aumento da idade, sexo masculino e menor escolaridade. Conclusão: a população estudada apresenta distintos padrões de exposição a fatores de risco e proteção segundo características sociodemográficas.


Objective: to describe the prevalence of risk and health protective factors for chronic diseases in the Brazilian adult population and analyze the differences according to sex, age and education. Methods: a cross-sectional survey was conducted using 2011 data from the Surveillance System for Protective and Risk Factors via Telephone Survey (Vigitel), containing information about adults living in Brazilian state capitals. Prevalences of these factors were calculated by sex, age and educational level, and prevalence rates were adjusted by these variables. Results: 54,144 adults were interviewed. The following prevalences were found: smoking 14.8 per cent (95 per cent CI: 13.9 per cent-15.7 per cent); physical inactivity 14.0 per cent (95per cent CI: 13.3 per cent-14.7 per cent); abusive alcohol consumption 17.0 per cent (95 per cent CI: 16.2 per cent-17.8 per cent); excess weight 48.5 per cent (95 per cent CI: 47.4 per cent-49.7 per cent). In general, the presence of risk factors was associated with increasing age, being male and having lower educational level. Conclusion: the population studied presented different patterns of exposure to protective and risk factors according to their sociodemographic characteristics.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Doença Crônica , Estudos Transversais , Fatores de Risco
11.
Estud. av ; 27(78): 36-49, 2013. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-696222

RESUMO

O artigo pretente avaliar tendências da prevalência e da distribuição social da baixa estatura infantil no Brasil para calcular o efeito da renda e de políticas de redistribuição de serviços básicos implementadas recentemente no país. A prevalência de baixa estatura (escore z de altura para a idade abaixo de -2, utilizando-se os Padrões de Crescimento Infantil da Organização Mundial da Saúde) em crianças menores de cinco anos foi calculada a partir de dados coletados durante pesquisas domiciliares de abrangência nacional realizadas no Brasil em 1974-1975 (n = 34.409), 1989 (n = 7.374), 1996 (n = 4.149) e 2006û07 (n = 4.414). As desigualdades socioeconômicas absoluta e relativa na baixa estatura foram medidas através do coeficiente angular de desigualdade e do índice de concentração de desigualdade, respectivamente. Durante um período de 33 anos, documentamos um declínio constante na prevalência nacional de baixa estatura, de 37,1 por cento para 7,1 por cento. A prevalência diminuiu de 59,0 por cento para 11,2 por cento no quinto mais pobre e de 12,1 por cento para 3,3 por cento no quinto mais rico. O declínio foi particularmente acentuado nos dez últimos anos do período (1996 a 2007), quando as diferenças entre as famílias pobres e ricas que possuíam crianças menores de cinco anos também diminuíram em termos de poder aquisitivo; acesso a educação, assistência médica e serviços de água e saneamento;e indicadores de saúde reprodutiva. No Brasil, o desenvolvimento socioeconômico, aliado a políticas públicas visando à igualdade, tem sido acompanhados por significativas melhorias das condições de vida e por um declínio substancial da desnutrição infantil, assim como por uma redução da diferença de estado nutricional entre crianças nos quintos socioeconômicos mais altos e mais baixos. Estudos futuros mostrarão se esses ganhos serão mantidos durante a atual crise econômica global.


Assuntos
Masculino , Feminino , Criança , Humanos , Criança , Transtornos da Nutrição Infantil , Crescimento , Estado Nutricional , Política Pública , Fatores Socioeconômicos , Fatores Socioeconômicos , Acesso Universal aos Serviços de Saúde , Coleta de Dados , Interpretação Estatística de Dados , Indicadores Econômicos , Inquéritos e Questionários , Indicadores Sociais
12.
Rev. saúde pública ; 46(1): 6-15, fev. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611784

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a distribuição regional e socioeconômica da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil. MÉTODOS: Estudo com dados secundários da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística sobre aquisições de alimentos e bebidas para consumo domiciliar. As quantidades de alimentos, registradas durante sete dias consecutivos nos 55.970 domicílios brasileiros amostrados, foram transformadas em calorias e nutrientes. Indicadores de qualidade da dieta foram construídos e analisados segundo estratos socioeconômicos e regionais da população brasileira. RESULTADOS: O teor protéico da disponibilidade alimentar mostrou-se adequado em todos os estratos regionais e econômicos. Em contrapartida, observou-se excesso de açúcares livres e de gorduras em todas as regiões, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. A proporção de gorduras saturadas foi elevada no meio urbano e consistente com a maior participação de produtos de origem animal. A presença insuficiente de frutas, legumes e verduras foi comum em todas as regiões. Intensificação do teor de gorduras e diminuição do teor de carboidratos da dieta foram observadas com o aumento da renda. CONCLUSÕES: As características negativas da qualidade da dieta da população brasileira observadas ao final da primeira década do século XXI conferem alta prioridade para políticas públicas de promoção da alimentação saudável.


OBJECTIVE: To describe the regional and socioeconomic distribution of household food availability in Brazil. METHODS: Data from the 2008-2009 Household Budget Survey on food and beverage acquisition for household consumption, conducted by the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Brazilian Institute of Geography and Statistics), were analyzed. The amounts of foods, recorded during seven consecutive days in the 55,970 sample households, were converted into calories and nutrients. Food quality indicators were constructed and analyzed according to the regional and socioeconomic strata of the Brazilian population. RESULTS: The amount of energy from protein was adequate in all regional and socioeconomic strata. On the other hand, an excess of free sugars and fats was observed in all regions of the country, especially in the Southern and Southeastern regions. The proportion of saturated fats was high in urban areas and consistent with the greater contribution of animal-derived products. Limited availability of fruits and vegetables was found in all regions. An increase in the fat content and reduction in carbohydrate content of the diet were observed with the increase in income. CONCLUSIONS: The negative characteristics of the Brazilian diet observed at the end of the first decade of the 21st century indicate the need to prioritize public policies for the promotion of healthy eating.


OBJETIVO: Describir la distribución regional y socioeconómica de la disponibilidad domiciliaria de alimentos en Brasil. MÉTODOS: Estudio con datos secundarios de la Investigación de Presupuestos Familiares 2008-2009, realizada por el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística sobre adquisiciones de alimentos y bebidas para consumo domiciliario. Las cantidades de alimentos, registradas durante siete días consecutivos en los 55.970 domicilios brasileños muestreados, fueron transformadas en calorías y nutrientes con el auxilio de tablas de composición alimentaria. Indicadores de calidad de la dieta fueron construidos y analizados según estratos socioeconómicos y regionales de la población brasileña. RESULTADOS: La proporción proteica de la disponibilidad alimentaria se mostró adecuada en todos los estratos regionales y económicos. En contrapartida, se observó exceso de azúcares libres en todas las regiones y de grasas especialmente en las regiones Sur y Sureste. La proporción de grasas saturadas fue elevada en el medio urbano y consistente con la mayor participación de productos de origen animal. La presencia insuficiente de frutas, legumbres y verduras fue común en todas las regiones. Intensificación de la proporción de grasas y disminución de la proporción de carbohidratos de la dieta fueron observados con el aumento de la renta. CONCLUSIONES: Las características negativas de la calidad de dieta de la población brasileña observadas al final de la primera década del siglo XXI confieren alta prioridad para políticas públicas de promoción de la alimentación saludable.


Assuntos
Humanos , Inquéritos sobre Dietas/estatística & dados numéricos , Dieta/estatística & dados numéricos , Ingestão de Alimentos , Comportamento Alimentar , Abastecimento de Alimentos/estatística & dados numéricos , Alimentos/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Análise por Conglomerados , Amostragem por Conglomerados , Ingestão de Energia , Características da Família , Abastecimento de Alimentos/economia , Frutas , Renda/estatística & dados numéricos , Necessidades Nutricionais , População Rural , Amostragem , População Urbana , Verduras
13.
São Paulo; São Paulo (Estado.) Secretaria da Saúde. Divisão de Doenças Crônicas Não Transmissíveis - DVDCNT; dez. 2011. 26 p.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-ACVSES, SESSP-CVEPROD, SES-SP | ID: lil-708360
14.
Rio de Janeiro; Fiocruz; 2011. 196 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-736903

RESUMO

A renomada revista inglesa The Lancet avaliou como oportuna a produção de uma série de artigos sobre a saúde no Brasil, a exemplo do que já havia sido feito com a África do Sul e a China – outras duas economias emergentes e promissoras no contexto mundial. Publicado em maio de 2011, o número temático da revista sobre o Brasil teve grande repercussão dentro e fora do país. Com o objetivo de aumentar o acesso do público brasileiro ao conteúdo desses artigos, The Lancet autorizou a Editora Fiocruz a traduzir a edição especial para o português e adaptá-la para a forma de livro. Desse modo, com o lançamento deste título, abre-se nova oportunidade para que trabalhadores e gestores do SUS, estudantes, docentes e pesquisadores da saúde pública, e participantes dos movimentos sociais e órgãos de controle social da saúde tenham acesso a uma das publicações recentes mais completas sobre a saúde em nosso país. Os seis capítulos do livro – que refletem os seis artigos do número temático – abordam o SUS; a saúde materno-infantil; doenças infecciosas; doenças crônicas não transmissíveis; violências; e inovações nas políticas de saúde...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença Crônica/epidemiologia , Doenças Transmissíveis/epidemiologia , Saúde da Criança , Saúde da Mulher/etnologia , Sistema Único de Saúde/organização & administração , Política de Saúde/economia , Violência/etnologia
15.
Rio de Janeiro; Editora Fiocruz; 2011. 196 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1015058

RESUMO

Os estudos reunidos em Saúde no Brasil: a série The Lancet, 2011 enfatizam a maturidade da saúde pública baseada em evidências no nosso país. Os vários artigos reproduzidos do número especial da revista The Lancet dedicado ao Brasil cobrem as várias áreas de atuação dos sanitaristas brasileiros, aqui representados não somente por epidemiologistas, mas também pelos que atuam nas áreas de políticas públicas de saúde e no estudo do Sistema Único de Saúde (SUS). Mais especificamente, esta reunião de estudos coloca em relevância a necessidade da tradução de conhecimentos em ações de saúde pública, ao mesmo tempo permitindo ao leitor refletir sobre os problemas de saúde mais importantes da nossa população e as formas de enfrentar os desafios que eles representam. (AU).


Assuntos
Humanos , Condições Sociais , Fatores Socioeconômicos , Sistema Único de Saúde , Nível de Saúde , Mão de Obra em Saúde , Política de Saúde , Promoção da Saúde
16.
Rio de Janeiro; Fiocruz; 2011. 196 p.
Monografia em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-940401

RESUMO

A renomada revista inglesa The Lancet avaliou como oportuna a produção de uma série de artigos sobre a saúde no Brasil, a exemplo do que já havia sido feito com a África do Sul e a China – outras duas economias emergentes e promissoras no contexto mundial. Publicado em maio de 2011, o número temático da revista sobre o Brasil teve grande repercussão dentro e fora do país. Com o objetivo de aumentar o acesso do público brasileiro ao conteúdo desses artigos, The Lancet autorizou a Editora Fiocruz a traduzir a edição especial para o português e adaptá-la para a forma de livro. Desse modo, com o lançamento deste título, abre-se nova oportunidade para que trabalhadores e gestores do SUS, estudantes, docentes e pesquisadores da saúde pública, e participantes dos movimentos sociais e órgãos de controle social da saúde tenham acesso a uma das publicações recentes mais completas sobre a saúde em nosso país. Os seis capítulos do livro – que refletem os seis artigos do número temático – abordam o SUS; a saúde materno-infantil; doenças infecciosas; doenças crônicas não transmissíveis; violências; e inovações nas políticas de saúde


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Saúde da Criança , Doença Crônica/epidemiologia , Doenças Transmissíveis/epidemiologia , Sistema Único de Saúde/organização & administração , Saúde da Mulher/etnologia , Política de Saúde/economia , Violência/etnologia
17.
Rev. saúde pública ; 44(1): 17-27, Feb. 2010. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-538142

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a variação temporal na prevalência de desnutrição infantil na região Nordeste do Brasil, em dois períodos sucessivos, identificando os principais fatores responsáveis pela evolução observada em cada período. MÉTODOS: Os dados analisados provêm de amostras probabilísticas da população de crianças menores de cinco anos estudadas por inquéritos domiciliares do programa Demographic Health Surveys realizados em 1986 (n=1.302), 1996 (n=1.108) e 2006 (n=950). A identificação dos fatores responsáveis pela variação na prevalência da desnutrição (altura para idade < -2 z) levou em conta mudanças na freqüência de cinco determinantes potenciais do estado nutricional, modelagens estatísticas da associação independente entre determinante e risco de desnutrição no início de cada período e cálculo de frações atribuíveis. RESULTADOS: A prevalência da desnutrição foi reduzida em um terço de 1986 a 1996 (de 33,9 por cento para 22,2 por cento) e em quase três quartos de 1996 a 2006 (de 22,2 por cento para 5,9 por cento). Melhorias na escolaridade materna e na disponibilidade de serviços de saneamento foram particularmente importantes para o declínio da desnutrição no primeiro período, enquanto no segundo período foram decisivos o aumento do poder aquisitivo das famílias mais pobres e, novamente, a melhoria da escolaridade materna. CONCLUSÕES: A aceleração do declínio da desnutrição do primeiro para o segundo período foi consistente com a aceleração de melhorias em escolaridadematerna, saneamento, assistência à saúde e antecedentes reprodutivos e,sobretudo, com o excepcional aumento do poder aquisitivo familiar, observadoapenas no segundo período. Mantida a taxa de declínio observada entre 1996e 2006, o problema da desnutrição infantil na região Nordeste poderia serconsiderado controlado em menos de dez anos. Para se chegar a este resultado será preciso manter o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e ...


OBJECTIVE: To describe changes in prevalence of child undernutrition in Northeastern Brazil in two successive time periods, dentifying, in each period, the major factors responsible for these changes. METHODS: Data analyzed are from probabilistic samples of underfi vesfrom three Demographic Health Surveys carried out in 1986 (n=1,302), 1996(n=1,108), and 2006 (n=950). Identifi cation of factors responsible for temporalchanges in child undernutrition (height-for-age below < -2 z) took into accounttime changes in fi ve potential determinants of child nutritional status, statisticalmodeling of the independent association between determinants and risk ofundernutrition, and calculation of attributable fractions.RESULTS: Prevalence of child undernutrition fell by one-third between 1986and 1996 (from 33.9% to 22.2%) and by almost three-quarters between 1996and 2006 (from 22.2% to 5.9%). Improvements in maternal schooling and inthe coverage of water and sewage services were particularly important for the decline in child undernutrition in the fi rst period, while increasing purchasing power of the poorest families and, again, maternal schooling were more relevant in the second period.CONCLUSIONS: The acceleration of the decline in child undernutrition between the two periods was consistent with accelerated improvement of maternal schooling, water supply and sewage, health care, and maternal reproductive antecedents, as well as with the outstanding increase in purchasing power among the poor during the second period. If the rate of decline in growth defi cits is kept at around the rate of the most recent period, child undernutrition will be controlled in the Brazilian Northeast in less than ten years. Achieving this will depend on sustaining the increase in purchasing power among the poor and on ensuring public investment in completing the universalization ofaccess to essential services such as education, health, and sanitation.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Inquéritos Epidemiológicos , Desnutrição/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Fatores Socioeconômicos
18.
Rev. panam. salud pública ; 26(1): 17-22, jul. 2009. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-525123

RESUMO

OBJECTIVE: To assess risk factors for chronic noncommunicable disease (CND) and to identity social inequalities in their distribution among the adult Brazilian population. METHODS: Study of CND risk factors (including tobacco use, overweight and obesity, low fruit and vegetable intake (LFVI), insufficient leisure-time physical activity (LTPA), sedentary lifestyle, and alcohol abuse, among other risks) in a probabilistic sample of 54369 individuals from Brazil's 26 state capitals and Federal District, in 2006, using the Surveillance System of Risk and Protective Factors for Chronic Non-Communicable Diseases through Telephone Interviews (VIGITEL), a computer-assisted telephone interviewing (CATI) survey system, and calculated age-adjusted prevalence ratios for trends in education levels using Poisson regression with linear models. RESULTS: Men reported higher tobacco use, overweight, LFVI, sedentary lifestyle, and alcohol abuse versus women, but lower insufficient LTPA. In men, education was associated with increased overweight and sedentary lifestyle, but decreased tobacco use, LFVI, and insufficient LTPA. Among women, education was associated with decreased tobacco use, overweight, obesity, LFVI, and insufficient LTPA, but increased sedentary lifestyle. CONCLUSION: In Brazil, prevalence of CND risk factors (except insufficient LTPA) is higher in men. For both sexes, the CND risk factor prevalence ratio is influenced by level of education.


OBJETIVOS: Evaluar los factores de riesgo de enfermedades crónicas no transmisibles (ECNT) e identificar las desigualdades sociales relacionadas con su distribución en la población adulta brasileña. MÉTODOS: Se estudiaron los factores de riesgo de ECNT (entre ellos el consumo de tabaco, el sobrepeso y la obesidad, el bajo consumo de frutas y vegetales [BCFV], la insuficiente actividad física en el tiempo de ocio [IAFTO], el estilo de vida sedentario y el consumo excesivo de alcohol) en una muestra probabilística de 54369 adultos de 26 capitales estatales de Brasil y el Distrito Federal en 2006. Se utilizó el Sistema de Vigilancia de los Factores Protectores y de Riesgo para Enfermedades Crónicas No Transmisibles por Entrevistas Telefónicas (VIGITEL), un sistema de encuestas telefónicas asistido por computadora, y se calcularon las prevalencias ajustadas por la edad para las tendencias en cuanto al nivel educacional mediante la regresión de Poisson con modelos lineales. RESULTADOS: Los hombres informaron mayor consumo de tabaco, sobrepeso, BCFV, estilo de vida sedentario y consumo excesivo de alcohol que las mujeres, pero menos IAFTO. En los hombres, la educación se asoció con un mayor sobrepeso y un estilo de vida sedentario, pero con un menor consumo de tabaco, BCFV e IAFTO. En las mujeres, la educación se asoció con un menor consumo de tabaco, sobrepeso, obesidad, BCFV e IAFTO, pero aumentó el estilo de vida sedentario CONCLUSIONES: En Brasil, la prevalencia de factores de riesgo para ECNT (excepto IAFTO) es mayor en los hombres que en las mujeres. En ambos sexos, el nivel de educación influye en la prevalencia de los factores de riesgo para ECNT.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Alcoolismo/epidemiologia , Dieta , Atividade Motora , Sobrepeso/epidemiologia , Fumar/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Adulto Jovem
19.
Rev. saúde pública ; 43(2): 219-225, abr. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-507814

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a magnitude e a distribuição regional e socioeconômica do consumo de sódio no Brasil e identificar as fontes alimentares que mais contribuem para esse consumo. MÉTODOS: As estimativas foram baseadas nos dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada no Brasil entre julho de 2002 e junho de 2003. Foram analisados 969.989 registros de aquisição de alimentos efetuados por uma amostra probabilística de 48.470 domicílios localizados em 3.984 setores censitários do País. Realizou-se conversão dos registros das aquisições de alimentos em nutrientes por meio de tabelas de composição de alimentos. Foram calculadas a disponibilidade média de sódio por pessoa e por dia e a disponibilidade média ajustada para um consumo energético equivalente a 2.000 kcal. Calculou-se a contribuição de grupos de alimentos selecionados para o total de sódio disponível para consumo no domicílio. As estimativas são apresentadas segundo regiões, situação urbana ou rural do domicílio, e estratos de renda. RESULTADOS: A quantidade diária de sódio disponível para consumo nos domicílios brasileiros foi de 4,5 g por pessoa (ou 4,7 g para uma ingestão diária de 2.000 Kcal), excedendo, assim, em mais de duas vezes o limite recomendado de ingestão desse nutriente. Embora a maior parte do sódio disponível para consumo em todas classes de renda provenha do sal de cozinha e de condimentos à base desse sal (76,2 por cento), a fração proveniente de alimentos processados com adição de sal aumenta linear e intensamente com o poder aquisitivo domiciliar, representando 9,7 por cento do total de sódio no quinto inferior da distribuição da renda per capita e 25,0 por cento no quinto superior. CONCLUSÕES: Os resultados indicam que o consumo de sódio no Brasil excede largamente a recomendação máxima para esse nutriente em todas as macrorregiões brasileiras e em todas as classes de renda.


OBJECTIVE: To estimate the magnitude and distribution of sodium intake in Brazil and to identify major dietary sources contributing to this intake. METHODS: Estimates were based on data from a Brazilian household budget survey carried between July 2002 and June 2003. A total of 969,989 food purchase records from a probabilistic sample of 48,470 households located in 3,984 census tracts across the country were analyzed. Purchase records were converted into nutrients using food composition charts. Mean sodium availability per person per day and mean adjusted availability considering a 2,000 kcal daily energy intake were calculated, as well as the contribution of selected food groups to total household sodium availability. Estimates are presented according to geographical region, urban or rural status of the household, and income stratum. RESULTS: Mean daily sodium availability in Brazilian households was 4.5 g per person (or 4.7 g considering a daily calorie intake of 2,000 kcal), thus exceeding by more than two times the recommended levels of intake for this nutrient. Although most of the sodium available for intake across all income strata was derived from kitchen salt or salt-based condiments (76.2 percent), the fraction derived from processed foods with added salt showed a strong linear increase as household purchasing power increased, representing 9.7 percent of total sodium intake in the lower quintile of the per capita income distribution and 25.0 percent in the upper quintile. CONCLUSIONS: Results indicate that sodium intake in Brazil widely exceeds the maximum recommended intake level for this nutrient in all of the country's macro regions and across all income strata.


OBJETIVO: Estimar la magnitud y la distribución regional y socioeconómica del consumo de sodio en Brasil e identificar las fuentes alimenticias que más contribuyen para ese consumo. MÉTODOS: Las estimaciones fueron basadas en los datos de la Pesquisa de Presupuestos Familiares, realizada en Brasil entre julio de 2002 y junio de 2003. Fueron analizados 969.989 registros de adquisición de alimentos efectuados por una muestra probabilística de 48.470 domicilios localizados en 3.984 sectores censados del País. Se realizó conversión de los registros de las adquisiciones de alimentos en nutrientes por medio de tablas de composición de alimentos. Fueron calculadas la disponibilidad promedio de sodio por persona y por día y la disponibilidad promedio ajustada para un consumo energético equivalente a 2.000 kcal. Se calculó la contribución de grupos de alimentos seleccionados para el total de sodio disponible para consumo en el domicilio. Las estimaciones son presentadas según regiones, situación urbana o rural del domicilio e estratos de renta. RESULTADOS: La cantidad diaria de sodio disponible para consumo en los domicilios brasileros fue de 4,5 g por persona (o 4,7 g para una ingestión diaria de 2.000 kcal), excediendo así, en más del doble el límite recomendado de ingestión de ese nutriente. A pesar de que la mayor parte del sodio disponible para consumo en todas clases de renta provenga de la sal de cocina y de condimentos a base de sal (76,2 por ciento), la fracción proveniente de alimentos procesados con adición de sal aumenta linear e intensamente con el poder adquisitivo domiciliar, representando 9,7 por ciento del total de sodio en el quinto inferior de la distribución de la renta per capita y 25,0 por ciento en el quinto superior. CONCLUSIONES: Los resultados indican que el consumo de sodio en Brasil excede grandemente la recomendación máxima para ese nutriente en todas las macroregiones brasileras y en todas las clases de renta.


Assuntos
Humanos , Inquéritos sobre Dietas , Política Nutricional , Necessidades Nutricionais , Cloreto de Sódio na Dieta/administração & dosagem , Brasil , População Rural , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
20.
Rev. saúde pública ; 43(1): 35-43, Feb. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-503175

RESUMO

OBJETIVO: Estabelecer a evolução da prevalência de desnutrição na população brasileira de crianças menores de cinco anos de idade entre 1996 e 2007 e identificar os principais fatores responsáveis por essa evolução. MÉTODOS: Os dados analisados procedem de inquéritos "Demographic Health Surveys" realizados no Brasil em 1996 e 2006/7 em amostras probabilísticas de cerca de 4 mil crianças menores de cinco anos. A identificação dos fatores responsáveis pela variação temporal da prevalência da desnutrição (altura-para-idade inferior a -2 escores z; padrão OMS 2006) considerou mudanças na distribuição de quatro determinantes potenciais do estado nutricional...


OBJECTIVE: To describe the evolution of prevalence of under-nutrition among Brazilian underfives between 1996 and 2007, and to identify major factors responsible for this evolution. METHODS: Data analyzed are from two Demographic Health Surveys carried out in Brazil in 1996 and 2006/7 based on probabilistic samples of roughly 4 thousand children under five years of age. Identification of factors responsible for temporal variation in prevalence of under-nutrition (height-for-age below -2 Z-scores; WHO 2006 standard) took into account changes in the distribution of four potential determinants of nutritional status...


OBJETIVO: Establecer la evolución de la prevalencia de desnutrición en la población brasilera de niños menores de cinco años de edad entre 1996 y 2007 e identificar los principales factores responsables por esa evolución. MÉTODOS: Los datos analizados proceden de averiguaciones "Demographic Health Surveys" realizadas en Brasil en 1996 y 2006/7 en muestras probabilísticas de cerca de 4 mil niños menores de cinco años. La identificación de los factores responsables por la variación temporal de la prevalencia de la desnutrición (altura-para-edad inferior a 2 escores z; patrón OMS 2006) consideró cambios en la distribución de cuatro determinantes potenciales del estado nutricional...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Desnutrição/epidemiologia , Estado Nutricional , Estatura/fisiologia , Brasil/epidemiologia , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Inquéritos Epidemiológicos , Estado Nutricional/fisiologia , Distribuição de Poisson , Prevalência , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Adulto Jovem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA